A atividade tem por objetivo promover, por meio de ações lúdicas e visuais, uma crítica à “Economia Verde”, proposta na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O documento oficial da ONU, no primeiro capítulo sobre economia verde, coloca que o principal aliado para a transição ao modelo sustentável é o setor privado, que está participando diretamente da elaboração do documento, inclusive no desenvolvimento das chamadas “metas de desenvolvimento sustentável”.
Diante disso, a tenda dará visibilidade ao posicionamento contrário à mercantilização da vida no planeta e às falsas soluções – presentes na aceleração do processo de privatização dos bens da natureza e desobrigação dos Estados nacionais na defesa da natureza em favor das grandes corporações, que vão se tornando as responsáveis pela suposta “proteção” ao meio ambiente por meio de sua precificação e pela desvalorização dos direitos humanos.
A ato do dia 5 de junho quer dizer não ao capitalismo que se mascara de verde e que visa somente o lucro em detrimento dos direitos ecológicos e humanos. A Tenda, assim como a Cúpula dos Povos, defende modelos que têm por princípio uma crítica frontal a mercantilização e financeirização da vida, pela defesa da ideia de bens comuns. Ou seja, água e ar, por exemplo, devem continuar sendo bens comuns, preservados, e não podem ser privatizados e mercantilizados. Estas são as alternativas concretas à Economia Verde que a tenda apresentará, pela exposição das lutas que existem por todo o mundo em defesa de uma Justiça Ambiental e Social.
Junto à tenda, serão promovidas intervenções artísticas, panfletagem e oficinas de produção de cartazes com frases contra a mercantilização da vida, como parte da Campanha Não à Economia Verde.
Leia mais sobre a Campanha Não à Economia Verde.
Tenda Contra a Mercantilização da Vida – rumo à Cúpula dos PovosQuando: Dia 5 de junho de 2012Onde: Largo São Francisco – Centro de São Paulo, SP.Da AbongQui, 31 de maio de 2012