Sobre a semana

A Semana de Formação em Direitos Humanos e Educação Popular de 2017, com o acúmulo da primeira edição realizada em 2016, pretende avançar nos debates sobre os direitos humanos e a democracia a partir de diversas perspectivas e atividades, além de fortalecer este espaço formativo como uma ação de resistência diante da conjuntura nacional e internacional.

Esta semana tem ampliado a rede de entidades e movimentos que a constróem, em um processo coletivo de debates e busca de alternativas de ação. Dessa forma, as atividades colocarão em pauta o campo de direitos e as estratégias para sua garantia e efetivação.

Programação

A programação tem duração de 5 dias, com atividades diversas em todos os períodos. Os/as participantes terão a oportunidade de refletir sobre a temática de direitos humanos em sua magnitude por meio de encontros, oficinas e seminários que tratam do assunto a partir de diferentes abordagens e perspectivas.

A realização da Semana de Formação em Direitos Humanos é viabilizada pelos apoios do Instituto C&A e pelas contribuições dos/as participantes, no valor de R$ 65,00.

Os certificados vão ser fornecidos em cada atividade formativa.

ATENÇÃO: Caso o pagamento seja efetuado e haja desistência, sugerimos que seja feita a transferência da inscrição para outra pessoa, informando devidamente pelo e-mail semanadeformacao@acaoeducativa.org. Também serão oferecidas atividades gratuitas em nossa programação, fique atento e participe!

Organização: Ação Educativa

Participantes: Jurema Werneck, Carmen Silva e Darci Frigo

Local: Teatro Anchieta - Sesc Consolação (R. Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01222-020)

O Seminário pretende refletir o lugar da educação no sistema prisional do Brasil e as políticas educacionais que vem sendo implementadas para a efetivação do direito humano à educação das pessoas privadas de liberdade no país.

Organização: Ação Educativa; Pastoral Carcerária; Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC); Conectas Direitos Humanos; Coletivo Libertas; Defensoria Pública do Estado de São Paulo (Núcleo de Situação Carcerária)

Formadores: Claudia Bandeira, Barbara Heliodora, Francisco de Barros Crozera, Henrique Finoti, Roberto Catelli e Zoraide Caobianco Modenutte

Público: Profissionais da educação, advogados/as, familiares de pessoas presas, estudantes e interessados no tema em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

Com base em estudos como "Austeridade e Retrocesso" (2016) e "A Economia Desumana: porque mata a austeridade" (2014), a oficina de educação popular apresenta uma introdução ao debate sobre a relação economia e direitos humanos, abordando o impacto das políticas econômicas de austeridade adotadas pelo governo federal a partir de 2014 no aumento das violações dos direitos humanos e das desigualdades no Brasil, em especial, às referentes a gênero e raça.

Organização: Ação Educativa e Plataforma DHESCA

Formadoras: Denise Carreira, Júlia Dias e Juliane Cintra

Público: Educadores/as, ativistas de direitos humanos, jornalistas, operadores de direito, integrantes de movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos, pessoas interessadas em geral.

Local: Sala 21 - Ação Educativa

As notícias de estupro e assédio no ambiente universitário ganharam grande repercussão no Estado de São Paulo. A atividade busca uma troca de informações sobre respostas para além da responsabilidade individual do agressor e como alcançar as instituições de ensino.

Organização: Cladem - Comitê Latino-americano e do Caribe para Defesa dos Direitos das Mulheres; Clínica de Direitos Humanos/PUC-SP "Maria Augusta Thomaz"; Rede Feminista de Juristas DeFEMde

Formadoras: Ingrid Leão, Silvia Pimentel, Ana Toscano, Anna Normanton e Tainá Gois

Público: Mulheres estudantes universitárias, professores/as universitários/as, integrantes de coletivos de estudantes nas universidades públicas e privadas.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

"Imagens idiomáticas" é resultado das oficinas de fotografia com adolescentes do projeto Arte na Casa. Iniciou-se em 2015 no centro Belém e passou para os centros Nova Vida, São Paulo, Novo Horizonte, Guaianases, Fazenda do Carmo e Chiquinha Gonzaga. O olhar do educador Zgê Geraes, com arte e amor, inovou, elaborou e descortinou o olhar de dentro das brechas envoltas em grades. As fotografias são dos adolescentes participantes.

Local: Sala 11 - Ação Educativa

A formação pretende apresentar um panorama da produção literária da periferia de São Paulo a partir da publicação do romance Capão Pecado, de Ferréz (2000), até os dias atuais, identificando os/as principais autores/as e estabelecendo a distinção entre a produção em prosa, associada à cultura hip hop acentuadamente crítica, porém cética ("no beco escuro explode a violência") e a poesia, semeada em abundância no contexto dos saraus, igualmente crítica, mas irreverente e esperançosa ("da laje avisto o céu azul coberto de pipas").

Organização: Ação Educativa

Formador: Eleilson Leite

Público: Educadores/as, pesquisadores/as, estudantes, gestores/as culturais e interessados no tema em geral

Local: Sala 21 - Ação Educativa

A formação pretende duscutir a necessidade de incrementarmos à democracia para definitivamente alcançarmos outro patamar da soberania popular.

Organização: Escola de Governo

Formadores: Maurício Piragino, Américo Sampaio e Pedro Aguerre

Público: Interessados no tema em geral

Local: Sala 12 - Ação Educativa

Com base no acúmulo do Espaço Cachuera, o educador e pesquisador Renato Ihu apresentará uma introdução ao Jongo da região Sudeste, contextualizando essa importante manifestação cultural afro-brasileira. Serão realizadas também vivências de jongo com as/os participantes, tendo como foco as comunidades jongueiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Organização: Associação Cultural Cachuera!

Formador: Renato Ihu

Público: Educadores/as, estudantes, ativistas de movimentos sociais, pesquisadores/as e interessados na temática em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

A disseminação de boatos tem tido um impacto importante na política mundial. Esse fenômeno tem sido conhecido como pós-verdade. O dicionário Oxford, que escolheu o termo como palavra do ano, define pós-verdade como aquilo “relativo ou referente a circunstâncias nas quais os fatos objetivos são menos influentes na opinião pública do que as emoções e as crenças pessoais”. Neste cenário, as ferramentas de leitura crítica dos meios de comunicação tornam-se fundamentais para a disputa por valores democráticos. Nesta oficina, iremos abordar alguns desses princípios e ferramentas: desconfiar do que é publicado, mas não desconfiar igualmente de tudo (reconhecendo pontos de credibilidade ou não de cada mídia e veículo), procurar sair da bolha, entender o funcionamento dos veículos jornalísticos (por exemplo, o uso de fontes anônimas) e de sua recepção (como o viés de confirmação, que nos faz dar mais credibilidade para notícias que confirmam nossa visão de mundo pré-existente).

Organização: Ação Educativa

Formadoras: Bárbara Lopes, Denise Eloy e Juliane Cintra

Público: Jornalistas, comunicadores/as, educadores/as, estudantes e interessados na temática em geral.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

A formação tem por objetivo aproximar o público do tema Refúgio, além de possibilitar aos participantes um diálogo próximo com pessoas que tiveram seus direitos humanos violados, suas histórias de vida e chegada ao Brasil.

Organização: SESC

Formadores: Denise Orlandi Collus (Núcleo Direitos Humanos da Gerência de Estudos e Programas Sociais - Sesc SP), Silvie Mutiene Ngkang (República Democrática do Congo) e Amjad Abdalkareem Ali Miehem (Palestina).

Público: Estudantes, profissionais, interessados na temática em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

As Comissões da Verdade se inscrevem na busca por efetivar o direito à verdade e à memória e podem transformar-se em um ponto de partida para que outras medidas essenciais da Justiça de Transição sejam implementadas. A partir de depoimentos das vítimas, declarações de agentes ou testemunhas dos fatos, análise de documentos oficiais, processos e denúncias levantadas por familiares e organismos de direitos humanos, o trabalho das Comissões da Verdade procura reconstruir uma verdade que se contrapõe à versão oficial difundida durante um período ditatorial. Embora a prática e o funcionamento destas comissões têm variado de acordo com as particularidades históricas de cada país, assim como pelos diferentes contextos políticos e sociais em que foram instituídas, existem pontos em comum que permitem analisá-las e comparar os processos que possibilitaram sua criação. A formação propõe aprofundar os casos da Argentina, do Chile e do Brasil como uma forma de entender a importância do trabalho destas comissões nos processos de transição democrática, assim como discutir sobre os limites que elas apresentam.

Organização: Ação Educativa

Formadora: Maria Antonieta Mendizabal

Público: Estudantes, professores/as, funcionários públicos, membros de associações e organizações de direitos humanos e interessados na temática em geral.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

Pretende-se apresentar o Graffiti, especialmente o stencil e a técnica do lambe lambe, como suporte para difusão de mensagens de cunho político em diferentes ações de ativismo, demonstrando o grande potencial de comunicação de tais técnicas, bem como a facilidade de produzi-las e utilizá-las.

Organização: Ação Educativa

Formador: Thiago Vaz

Público: Educadores/as, agentes culturais e ativistas.

Local: Sala 21 - Ação Educativa

O objetivo da formação é apresentar a metodologia do Futebol de Rua como uma prática de garantia de direitos humanos. A metodologia prevê times mistos, as partidas são divididas em três tempo. No primeiro momento, os/as atletas definem quais são as regras da partida, com apoio de um/a mediador/a - nesta partida não há juízes/ as. No segundo tempo, o jogo é jogado, com a diferença de que o gol não é mais o único objetivo da partida, as equipes precisam ser solidárias, cooperativas e ter respeito entre si. Por fim, no terceiro tempo, os times sentam - com os/ as mediadores/as - para discutir como a partida ocorreu, se as regras foram observadas e se as jogadoras e jogadores se respeitaram. Só então define-se quem é o vencedor da partida.

Organização: Ação Educativa

Formadores: Representantes da Rede de Futebol de Rua

Público: Organizações e/ou movimentos que se interessam em conhecer a metodologia do Futebol de Rua.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

Baseado no livro "A Ideologia do Movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso" (Ação Educativa, 2016), a oficina abordará os diferentes aspectos presentes no discurso e na prática política deste movimento autoritário que ameaça o direito humano à educação no país. Em especial, abordará o Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional, proposto pelo Escola sem Partido, e formas de resistência coletiva que possibilitem barrar esse grande retrocesso.

Organização: Ação Educativa

Formadores: Denise Carreira, Ednéia Gonçalves, Magi Freitas e Roberto Catelli

Público: Educadores/as, ativistas de direitos humanos, jornalistas, operadores de direitos, estudantes, integrantes de movimentos sociais, organizações e coletivos da sociedade civil

Local: Auditório - Ação Educativa

Exposição dialogada sobre as formas de incidência política construída por jovens mulheres negras a partir da experiência nacional intitulada “Mulheres negras fortalecidas na luta contra o racismo e o sexismo”, que começa a ser implementada em conjunto por Oxfam Brasil, Criola, Ação Educativa, FASE, IBASE, INESC e Instituto Pólis (todas organizações do campo de defesa de direitos) no segundo semestre de 2016.

Organização: Ação Educativa

Formadoras: Juliane Cintra e Raquel Luanda

Público: Educadores/as, ativistas de direitos humanos, estudantes, integrantes de movimentos sociais, organizações e coletivos da sociedade civil

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A proposta é inserir o participante no universo da cartografia cultural, instrumento que passou a ser mais acessível pelo advento das tecnologias da informação. A partir desse cenário, comunidades, grupos e coletivos, passam a criar e circular suas próprias representações geográfico-espaciais. A cartografia cultural evidencia a relação entre a ação cultural e o território, construindo mapas complexos, que ao mesmo tempo identificam: a localização de espaços e fluxos; interações atemporais e subjetivas. Com uma abordagem teórica e pratica, a oficina possibilitará a elaboração de mapas a partir das referências de território dadas pelos participantes.

Organização: Ação Educativa

Formador: Aluizio Marino

Público: Educadores/as, gestores/as culturais, agentes culturais, estudantes e pesquisadores/as

Local: Sala 21 - Ação Educativa

Nessa formação, a Coletiva Luana Barbosa trará dados e estatísticas de mulheres lésbicas que foram assassinadas pela lesbofobia. O objetivo é trazer a discussão sobre as carências que a comunidade lésbica vivencia em todos âmbitos, inclusive dentro dos movimentos sociais.

Organização: Coletiva Luana Barbosa

Formadoras: Ariane Oliveira e Ane Sarinara

Público: Mulheres lésbicas e bissexuais e interessadas na temática em geral

Local: Auditório - Ação Educativa

A oficina abordará a importância da participação de crianças e adolescentes nas escolas e nas políticas educacionais tendo como base o guia "A Participação de Crianças e Adolescentes nos Planos de Educação" (De Olho nos Planos, 2013). Serão realizadas brincadeiras e vivências com o Jogo De Olho na Escola, metodologia desenvolvida por Ação Educativa para estimular a participação de crianças e adolescentes no debate sobre qualidade em educação.

Organização: Ação Educativa

Formadoras: Cláudia Bandeira, Denise Carreira e Stephanie Kim Abe

Público: Educadores/as, estudantes, integrantes de conselhos escolares, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos, interessados na temática em geral.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A formação será uma oficina introdutória sobre a vida e a obra do educador Paulo Freire, com orientações sobre como aprofundar o conhecimento sobre o autor.

Organização: Ação Educativa

Formador: Sérgio Haddad

Público: Interessados em geral na temática

Local: Auditório - Ação Educativa

A ideia é discutir o papel da gestão escolar nas diferente dimensões da implementação da Lei 10.639/2003 e no enfrentamento ao racismo no cotidiano escolar.

Organização: Ação Educativa

Formadora: Ednéia Gonçalves

Público: Gestores/as, educadores/as e interessados na temática em geral.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A formação irá apresentar, analisar e debater o que chamamos de “privatização da democracia” no Brasil. Abordaremos os mecanismos de captura corporativa, seus principais atores, a população atingida, bem como algumas das propostas de superação deste problema.

Organização: Vigência!

Formadores: Militantes do coletivo Vigência!

Público: Educadores/as, integrantes de movimentos, organizações e coletivos, pessoas com interesse em discutir os atuais desafios postos à democracia e interessados em desenvolver militância política.

Local: Sala 21 - Ação Educativa

A atividade tem como objetivo sensibilizar, mobilizar e debater sobre iniciativas de EJA realizadas pela sociedade civil, resultando na criação do "Grupo de Trabalho - EJA e a Sociedade Civil", que dará continuidade ao intercâmbio, interação e troca de informações e conhecimentos, multiplicando o potencial transformador de todos os envolvidos.

Organização: Coletivo Libertas

Formadoras: Barbara Heliodora Dantas e Luciana Palmieiri

Público: Envolvidos e interessados em iniciativas de ensino de jovens e adultos realizadas pela sociedade civil.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

A oficina pretende refletir sobre formas inovadoras de distribuir materiais audiovisuais em circuitos alternativos, com impacto social e formação de público. 1) Introdução sobre o mercado de distribuição de audiovisual no Brasil; 2) Estratégias de mobilização e difusão de obras audiovisuais; 3) Impacto social esperado a partir da circulação de uma obra audiovisual (curta, média, longa); 4) Exibição de curta seguida de bate-papo com o realizador.

Organização: Taturana Mobilização Social

Formadores: Carol Misorelli, Vinicius Silva, Alexandre Porto Alegre e Diego Thimm

Público: Jovens, docentes e pessoas que trabalham com audiovisual ou utilizam o audiovisual como ferramenta, integrantes de movimento e organizações sociais, coletivos de comunicação e pessoas que trabalham com mobilização social e querem pensar novas formas de circulação de ideias e debates por meio do audiovisual.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A formação pretende localizar a educação em prisões como elemento central dos direitos humanos e refletir sobre importantes dimensões envolvidas na efetivação dos direitos educativos das pessoas privadas de liberdade.

Organização: Ação Educativa, Fundação Rosa Luxemburgo e Fundo Brasil de Direitos Humanos

Parte 1: 14h às 16h - Rodas de conversa: A proposta do aumento do tempo de internação e a seletividade da aplicação de medidas socioeducativas

Roda de conversa 1: Para Além do Vigiar e Punir

Quais os impactos e efeitos da proposta do aumento do tempo de internação de adolescentes e da crescente militarização dos aparatos repressivos? Como trabalhar com jovens a partir de uma perspectiva de garantia de direitos e de integração à sociedade?

Sala: Auditório

Facilitadores/as: Ana Vladia Holanda Cruz (Comitê Cearense de Desmilitarização), Mercedes Guarnieri (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo), Bergman de Paula (Equipe Arte na Casa, Ação Educativa)

Mediação: Christiane Gomes (Fundação Rosa Luxemburgo)

Roda de conversa 2: Mecanismos de Justiça Restaurativa e as medidas não-privativas

Os limites da liberdade assistida, os riscos do aumento do tempo de internação e os desafios para que medidas não-privativas de liberdade sejam priorizadas em relação à internação. Como superar o discurso punitivista e a lógica prisional no sistema socioeducativo?

Sala: 21

Facilitadores/as: Jean Costa (Centro de Direitos Humanos de Petrópolis), Valdenia Paulino (CEDECA Sapopemba), Simone Henrique (Especialista em Justiça Restaurativa)

Mediação: Gal de Souza (Ação Educativa)

Parte 2: 16h30 às 18:30h - Exibição do documentário “Encerrados” e debate aberto sobre a proposta do aumento do tempo de internação de jovens

Sala: Auditório

Debatedores/as: Tatiana Magariños (diretora do filme Casa Bertolt Brecht/Uruguai), Juiz João Batista da Costa Saraiva (Consultor Unicef), Rodrigo Deodato (Gajop)

Mediação: Daniel Santini (Fundação Rosa Luxemburgo)

Parte 3: 19h30 às 22h – Debate: A seletividade da segurança e Justiça Criminal

Um debate sobre gentrificação e higienização, racismo e políticas de segregação, contenção e eliminação, e o aumento do tempo de internação de jovens

Sala: Auditório

Debatedores/as: Gizele Martins (Fórum da Juventude do Rio de Janeiro), Wagner Moreira (Ideas/BA), Paulo Malvezi (Pastoral Carcerária)

Mediação: Taciana Gouveia (Fundo Brasil de Direitos Humanos)

Pensando em ampliar a troca de experiências entre os participantes da Semana de Formação em Direitos Humanos e Educação Popular, contaremos nessa edição com duas salas para apresentação e debate de experiências de formação em direitos humanos em projetos e atuações dos participantes. Em breve disponibilizaremos inscrição específica para aqueles/as que desejam apresentar sua experiência nas sessões.

Organização: Ação Educativa

Público: Participantes da Semana de Formação em Direitos Humanos e Educação Popular 2017.

Local: Sala 21 e 22 - Ação Educativa

A atividade foi organizada para promover o debate sobre o contexto atual das políticas públicas brasileiras voltadas às pessoas com deficiência, considerando principalmente conceito relacional de deficiência como resultado da interseção entre impedimentos e barreiras. A partir do histórico do movimento político e das lutas pela promoção, proteção e garantia de pleno acesso e exercício dos direitos humanos pelas pessoas com deficiência, apresenta de maneira interativa os conceitos e perspectivas atuais estabelecidos pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, com foco na educação e saúde, articulando esses componentes teórico-políticos com situações cotidianas trazidas pelos participantes.

Organização: Fórum Permanente de Educação Inclusiva

Formadores: Liliane Garcez e Luiz Henrique de Paula Conceição

Público: Interessados na temática em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

O objetivo da formação é transmitir conhecimento sobre o direito à informação no Brasil e sobre como usar a Lei de Acesso à Informação. Durante a atividade, participantes aprenderão a redigir pedidos de informação para órgãos públicos.

Organização: Artigo 19

Formadores: Bárbara Paes, Mariana Tamari e Henrique Góes

Público: Interessados na temática em geral.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

O objetivo da formação é refletir sobre os processos da arte-educação no contexto de privação de liberdade a partir das experiências dos/as arte educadores/as do Projeto Arte na Casa, que vão abordar as metodologias utilizadas nas oficinas.

Organização: Ação Educativa

Formadores: Arte educadores/as do projeto Arte na Casa (Ação Educativa)

Público: Arte-educadores/as, defensores/as públicos, advogados/as, ativistas de direitos humanos e militantes da área da criança, adolescente e juventude.

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A pesquisa Que segurança pública queremos? foi realizada pela Ação Educativa, com a formação de uma turma de 20 jovens que conduziu um processo de escuta a partir de grupos de diálogo na região de Sapopemba e São Mateus. Os grupos fizeram um diagnóstico dos principais problemas de segurança da região e possibilidades para enfrentá-los, a partir de três caminhos sugeridos pelo caderno de diálogo. Apresentaremos a pesquisa, os resultados e faremos uma roda de conversa.

Organização: Ação Educativa

Formadores: Equipe de Juventude - Ação Educativa

Público: Educadores/as, profissionais de organizações de direitos humanos e interessados na temática em geral

Local: Sala 21 - Ação Educativa

A proposta é analisar diferentes aspectos relacionados à educação de jovens e adultos: questão racial, gênero, currículo, educação profissional, educação popular e o sentido do trabalho com a leitura para jovens e adultos. O trabalho terá como base publicação sobre a educação de jovens e adultos a ser lançada nesta mesma data.

Organização: Ação Educativa

Formadores: Ednéia Gonçalves e Roberto Catelli

Público: Educadores/as e interessados na temática em geral

Local: Sala 12 - Ação Educativa

A formação visa sensibilizar educadores e gestores para a importância de abordar questões de escolha profissional junto a jovens do Ensino Médio, a partir de uma perspectiva sócio-histórica.

Organização: Ação Educativa

Formador: Gabriel Di Pierro

Público: Professores/as de Ensino Médio da rede pública, educadores/as que trabalham com jovens, gestores/as educacionais.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

Propõe-se a construção de uma experiência formativa interessada em pensar as implicações que o debate sobre a questão (questões!) de gênero traz quando perspectivada pela educação: experiências, estratégias e imperativos (alok, sqn).

Organização: Cursinho Popular Transformação

Formadoras: Estorvo Silva e Magô Tonhon

Público: Educadores/as, estudantes, interessados na temática em geral.

Local: Sala 21 - Ação Educativa

Tendo em vista o direito à moradia, promoveremos a exibição do documentário "Era uma vez o hotel Cambridge" seguido de debate sobre a agenda com representantes do MSTC - Movimento Sem Teto do Centro.

Organização: MSTC - Movimento Sem Teto do Centro

Público: Interessados na temática em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

Homens e mulheres vivem os mundos da educação e do trabalho formal de forma desigual, que guarda um relação importante com o que é considerado trabalho, a invisibilidade do trabalho doméstico e os estereótipos de gênero necessários para a manutenção desse sistema. Serão apresentados conceitos e dados sobre o tema, seguidos de uma roda de conversa.

Organização: Ação Educativa

Formadora: Bárbara Lopes

Público: Estudantes, educadores/as e interessados na temática em geral.

Local: Sala 21 - Ação Educativa

Uma oficina sobre como criar espaços seguros para estar na internet. Vamos mostrar às pessoas como os aplicativos que usam coletam dados e como dificultar a evasão de sua privacidade.

Organização: Actantes

Formadoras: Patrícia Cornils, Carla Jancz, Fernanda Becker

Público: Interessados na temática em geral.

Local: Sala 22 - Ação Educativa

Os participantes que se inscreveram nesta atividade poderão optar em participar em outra na mesma data e horário.

Roda de conversa Transgeneridade e Negritude

Sendo uma pessoa trans e negra, é possível falar de negritude e resistências frente ao racismo institucional sem falar de transgeneridade? Como entrelaçar estes dois pertencimentos? O que decorre quando o racismo encontra a transfobia?

Organização: Cursinho Popular Transformação e A Revolta da Lâmpada

Público: Interessados na temática em geral.

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço


Roda de conversa Transgeneridade e Gordofobia

O que acontece quando a gordofobia encontra corpos e identidades de gênero que não se conformam à norma? Quais são as discussões que podemos acionar ao falar de gordofobia associada à LGBTfobia? Que debate podemos fazer quando entrelaçamos fobias?

Organização: Cursinho Popular Transformação e A Revolta da Lâmpada

Público: Interessados na temática em geral.

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço


Roda de conversa Transgeneridade e HIV

Como combater dentro e fora do movimento LGBTQIA visões equivocadas sobre pessoas vivendo com HIV? Como discursos sorofóbicos contribuem para consequências desastrosas em matéria de direitos humanos e políticas públicas para pessoas que vivem com HIV? Quais são os limites entre pessoas LGBT positivas e negativas? O que acontece quando as fobias LGBT encontram com a sorofobia direcionada à pessoas LGBT que vivem com HIV? Pretendemos falar sobre a noção de higienização que está por trás da discriminação e do preconceito que relacionam ideias de degeneração, descontrole e promiscuidade com pessoas vivendo com HIV. Quando falamos em políticas públicas, basta distribuir preservativos? Provocações como estas estarão presentes no debate.

Organização: Cursinho Popular Transformação e A Revolta da Lâmpada

Público: Interessados na temática em geral.

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço


Oficina de poesia

A oficina de poesia TransVersa é ministrada por Patrícia Borges, poeta da "Antologia Trans", coordenadora do Cursinho Popular Transformação e apresentadora do TRANSarau. A metodologia é inspirada em buscar vivências dos/as participantes em dinâmicas, abusando do repertório já construído até o momento da oficina, que é dividida em três módulos (cada módulo composto de três momentos: sensibilização, aquecimento e criação). A oficina irá resultar na criação de um zine com os poemas.

Organização: Cursinho Popular Transformação e A Revolta da Lâmpada

Público: Interessados na temática em geral.

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço

Organização: Bazar das Poderosas

Com Erica Malunguinho, idealizadora da Aparelha Luzia, quilombo urbano no centro de São Paulo, e Daniela Andrade, idealizadora das plataformas Transempregos e Transerviços, que conectam profissionais trans a oportunidades de trabalho.

Público: Interessados na temática em geral.

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço

O TRANSarau, espaço de representatividade da população LGBTQI+, negra e periférica, se propõe a ocupar a cidade com manifestações poético-políticas, bateção de cabelo, improvisação e microfone aberto. O evento é organizado por estudantes, professorxs e coordenadorxs do Cursinho Popular Transformação, projeto de educação para travestis, homens trans, mulheres transexuais e pessoas não-binárias em São Paulo.

Organização: Cursinho Popular Transformação e A Revolta da Lâmpada

Público: Interessados na temática em geral.

Local: Auditório - Ação Educativa

Atividade aberta ao público - sujeita a lotação do espaço

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!