Indique apresenta novos rumos para 2010


O projeto, parceiro da Ação Educativa, trabalhará com 23 escolas no ano.

Para o ano de 2010, o Projeto Indicadores da Qualidade na Educação tem um panorama bastante animador. Oficialmente, serão três novas escolas parceiras em Santos, quatro em Bauru e oito em Ourinhos. Essas farão parte do programa de formação dos profissionais da educação e se juntarão a outras oito escolas que já participaram no ano passado. Financiado pela Fundação Telefônica há quatro anos, o projeto preza pela formação dos planos de educação na comunidade escolar num primeiro plano, e pela assessoria às escolas na implantação desses planos, num segundo momento.

Segundo Paulo Santos, assessor do projeto, o amadurecimento da ideia é devido ao retorno positivo por parte das escolas que já fizeram parte do programa. “Nas escolas que participaram no ano passado, houve um feedback muito bom. Professores, pais e alunos disseram que nunca haviam participado de algo parecido, nunca haviam parado para pensar a escola e a educação em si. E é esse o diferencial do Indicadores: a metalinguagem, debater escola na escola”, enaltece.

Outro investidor, o Instituto Embraer, também apoia um projeto novo para esse ano. A ideia é fazer uma pesquisa e criar um balanço dos 5 anos do Indicadores da Educação, questionar se a gestão escolar foi modificada nas escolas participantes e qual tipo de impacto foi causado nessa inserção escolar.

Cinco anos depois, e a ideia vem em perceptível crescimento. O município de Suzano, por intermédio de sua Secretaria de Educação, adotou, pela terceira vez consecutiva, o formato do programa; além de abraçar o recente Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, uma ala mais esquecida do ensino no Brasil. 

Apesar disso, um município da magnitude de São Paulo ainda não abraçou o projeto. Para Cláudia Bandeira, coordenadora do Indicadores, isso pode ser explicado pela densidade do programa. “O processo é complexo e delega muito trabalho extra às escolas. No entanto, possibilita uma discussão na comunidade escolar sobre o projeto político-pedagógico nas escolas”, conta a educadora.




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