No último dia 11, o Instituto Sumaúma, representando uma articulação conjunta, esteve presente no “Debate das Contribuições da Sociedade Civil para o Plano Nacional de Comunicação Antirracista”, em Brasília.
O encontro faz parte dos esforços do Grupo de Trabalho Interministerial composto pelo Ministério da Igualdade Racial e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República para a elaboração do Plano Nacional de Comunicação Antirracista na Administração Pública.
A Ação Educativa, por meio do projeto TECLA, e outras onze organizações do setor privado, sociedade civil e do setor acadêmico contribuíram conjuntamente para este chamamento, o que resultou no documento “Subsídios para elaboração do Plano Nacional de Comunicação Antirracista” que pode ser acessado aqui.
Em resumo, acreditamos que um Plano Nacional de Comunicação Antirracista, resultado de consulta à população, precisa conter elementos concretos que sejam sistêmicos no nível da estrutura de Estado, portanto, uma responsabilidade do governo e do seu conjunto de ministérios, atravessando a esfera governamental como um todo. Desse modo, sendo representativo e não pontual, da vontade do governo e não de um único ministério, o Plano precisa ser traçado como uma política de Estado e não uma política de governo, com risco de efemeridade.
Assinam: Agência Camélia, Agência Elo Negro, Coletivo Relações Públicas Negres, Desvelar, Grupo de Estudos Muniz Sodré sobre Relações Raciais (GEMS), Grupo de Pesquisa em comunicação antirracista e Pensamento Afrodiaspórico (CAPA), Grupo de Pesquisa Hierarquizações Étnico-raciais, Comunicação e Direitos Humanos (Rhecados), Instituto DiverCidades, Instituto Omó Nanã, Instituto Sumaúma, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e TECLA | Ação Educativa.
Texto publicado originalmente em: https://www.sumauma.org/
Foto: Larissa Lins /ASCOM MIR