“Por que discutir diversidade, equidade e inclusão nas organizações?”, esta provocação intitula o documento lançado pelo projeto MUDE com Elas, parceria da Ação Educativa com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha
Material contempla definições de conceitos, sugestões e indicação de conteúdos sobre ações efetivas para a inserção de mulheres pretas no ambiente corporativo
São Paulo, fevereiro de 2023 – “Por que discutir diversidade, equidade e inclusão nas organizações?”. A pergunta que é título de documento elaborado pela Ação Educativa – organização sem fins lucrativos dedicada à luta por direitos educativos, culturais e da juventude – norteia a publicação que visa contribuir para o acesso de jovens negras ao mercado de trabalho. O material estará disponível para consulta a partir desta sexta-feira (10/02) no endereço: www.acaoeducativa.org.br.
O documento é parte das ações do projeto MUDE com Elas, que prevê a formação e a inserção de meninas e mulheres negras no mundo do trabalho. A iniciativa também promove pesquisas para coletar dados importantes na construção das estratégias do programa.
MUDE com Elas é uma parceria da Ação Educativa com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha em São Paulo (AHK São Paulo) e o escritório Terre des hommes Alemanha (Tdh). Além do documento, outros conteúdos inéditos estão em fase final de produção, como o videocast “Feminismo negro – A importância da equidade racial e de gênero no mercado de trabalho”.
“Por que discutir diversidade, equidade e inclusão nas organizações?”
O material concebido pela equipe da Ação Educativa apresenta, de maneira didática, a definição de diversidade, equidade e inclusão. Reúne explicações simples e objetivas como: “Diversidade é convidar para a festa, Inclusão é chamar para dançar!”. O documento também elenca alguns dos riscos para as organizações que não consideram esses conceitos amplamente celebrados em 20/02, Dia Mundial da Justiça Social.
Formar lideranças inclusivas e equiparar os salários entre homens e mulheres são algumas das sugestões presentes no material . O apanhado traz ainda a indicação para a “Cartilha de Combate ao Racismo Institucional”, elaborada pela Ação Educativa em parceria com a Abong – Associação Brasileira de ONGs.
A proposta é estimular ações de inclusão e combater as desigualdades entre os grupos que são minorizados, em especial as mulheres negras. Elas continuam ocupando os cargos mais baixos do mercado de trabalho, enquanto os homens brancos lideram os postos mais altos.
De acordo com o relatório Women in the Workplace 2021, da consultoria McKinsey, somente 4% das mulheres negras atuam como executivas no ambiente corporativo, enquanto o percentual dos homens brancos é de 62%.
O documento foi redigido por Katiana Normandia, consultora de diversidade e inclusão na Kinah Desenvolvimento Profissional, e Michele Dayane, coordenadora de diversidade. Acesse o material, além de outras ações do Projeto MUDE com Elas aqui.