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Agenda Cultural da Periferia amplia a equipe e lança novo site em 2014

Reconhecido pelo guia de programação cultural que difunde produções artísticas periféricas, reformulação do projeto também inclui uma Mostra de Artes Cênicas no Espaço Cultural Periferia no Centro

 

Em 2014, a Agenda Cultural da Periferia celebra sete anos de difusão das produções do circuito cultural que se articula nos territórios marginalizados de São Paulo.  Com um guia de periodicidade mensal e tiragem de 10 mil exemplares, que são distribuídos em bares, escolas, casas de cultura, mercado, lanchonete, feira, entre outros locais e um programa semanal na Rádio Heliópolis, projeto anuncia mudanças em seus canais virtuais para o próximo ano.

Além da atualização do site e da concepção de cobertura dos eventos, proposta também inova por meio da promoção de uma Mostra de Artes Cênicas, destaca Elizandra Souza, poetisa e jornalista responsável pelo projeto. “Valorizar as manifestações teatrais que existem em inúmeras comunidades, cedendo espaço adequado e condições para realização, certamente contribuirá para aproximação de tal linguagem de grupos sociais alijados do acesso à cultura de qualidade”, ressalta.

Elizandra comenta que a ampliação da equipe vai expandir as possibilidades na cobertura dos eventos divulgados “Poderemos aumentar o número de atrações divulgadas, estar ainda mais próximos dos coletivos e artistas, verticalizando a produção da informação”, conclui.

A Agenda Cultural da Periferia é uma iniciativa da Ação Educativa que por meio de uma nova parceria com o Banco Itaú, viabilizou pela primeira vez nesta trajetória a cobertura total de seus custos. Eleilson Leite, coordenador da Área de Cultura da Ação Educativa, conta que sempre obteve pequenos, porém fundamentais apoios para a Agenda, mas os recursos arrecadados nunca cobriram mais do que 50% dos custos do periódico. “Diferente do que alguns pensam, o tema da cultura na periferia não é muito atrativo a financiadores de projetos”, afirma o coordenador que atribui a escolha do projeto ao início do que define como alteração na percepção em relação a potência das produções periféricas.

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