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Cultura de periferia assume lugar de destaque no Programa Jovem Monitor

Ação Educativa começa formação profissional de 30 jovens em gestão pública da cultura no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso

 

Após a seleção de 30 jovens, entre 700 candidatos, a Ação Educativa deu início as atividades de formação do Programa Jovem Monitor, projeto desenvolvido desde 2008 que tem como objetivo contribuir para a formação profissional de jovens no âmbito da gestão pública de cultura. Por meio de um convênio estabelecido com a Secretaria Municipal de Cultural, representado pelo Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, a Ação Educativa assume a coordenação executiva das práticas pedagógicas, fortalecendo o reconhecimento e valorização da cultura de periferia nos processos de construção de repertório de todos os envolvidos.

Ao longo de 2014, serão realizadas uma formação básica geral e três formações específicas nas áreas de arte-educação, programação e produção, com carga horária de 30 horas semanais. Os jovens irão se dividir entre reflexões, debates teóricos e ações práticas.

A coordenadora de articulação e gestão do Programa Jovem Monitor, Flavia Land, conta que também estão previstos momentos formativos que acontecem em torno de eventos como o Encontro Estéticas das Periferias, um Seminário com a temática de Juventude e Cultura e um programa de intercâmbio nas Universidades das Quebradas, curso de extensão universitária promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a coordenação da professora Heloisa Buarque de Holanda.

Entre os desafios do programa, Flavia aponta o envolvimento da comunidade da Vila Nova Cachoeirinha com esse equipamento público que é uma das referências na Zona Norte da capital paulista. “Todos os jovens são moradores dessa região periférica, que ao contrário de muitos lugares, conta com esse excelente espaço cultural que é o CCJ. Temos no horizonte o ideal de ressignificação desse local no bairro, queremos por meio do projeto contribuir com isto, e este também é o desejo dos jovens. Ampliar o público, o direito de ocupar este espaço da cidade faz parte do processo de afirmar a existência de um circuito cultural marginalizado, o que perpassa pelo fortalecimento da atuação desses potenciais agentes culturais orgânicos”, conclui.

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