Atuar com a difusão da cultura e arte das bordas da cidade, este tem sido o desafio dos jovens monitores do CCJ – Centro Cultural da Juventude localizado na Zona Norte paulistana. Pensando nisso, foi promovido o encontro entre os/as participantes do projeto com Gustavo Anitelli, produtor da banda Teatro Mágico, conhecida na cena independente.
Anitelli relatou a história da trupe, formada em 2003 por amigos e artistas que questionavam a relação com grandes gravadoras e o mercado da cultura, enriquecendo o debate em torno da cultura de massa e da indústria cultural, já fomentado nas formações anteriores.
Detentoras dos direitos das produções artísticas, são estes conglomerados que definem as formas de divulgação, distribuição e muitas vezes chegam a influenciar na própria produção artística, ressaltou o produtor em sua fala. Nessa cena o Teatro Mágico – de forma inventiva e criativa – vem se destacando por sua atuação independente, sem apoio de gravadoras ou campanhas midiáticas.
Alinhados com o Movimento Músicas Pra Baixar (MPB), que defende, entre outras pautas, a democratização da distribuição e produção musical, o Teatro Mágico assume em sua filosofia o livre compartilhamento de arquivos musicais via internet e a flexibilização do direito autoral.
O novo álbum, “Grão do corpo”, ocupou o 7º lugar entre os mais vendidos em um aplicativo de compra de músicas digitais no Brasil, no mês de julho deste ano.
Dada a experiência do artista, o grupo tratou com Gustavo das diferentes formas de distribuição de músicas, desde os downloads gratuitos à venda de CDs nos shows.
Para saber mais sobre o Músicas Pra Baixar (MPB) acesse a página do movimento e encontre informações sobre o coletivo e as próximas ações.