A Associação Brasileira de ONGs (Abong) dará início às atividades às 19h, com a presença de Sérgio Haddad, da área internacional da Ação Educativa e do Grupo de Apoio ao Processo do Fórum Social Mundial (Grap). No dia seguinte (26/2), as atividades têm início às 9h30, com a mesa “Estratégias e desafios dos espaços autônomos da sociedade civil no âmbito internacional”. Estarão presentes Miguel Santibanez, da Mesa de Articulación; Graciela Rodriguez, do Instituto Eqüit; e Kjeld Jakobsen, do Instituto para o Desenvolvimento da Cooperação e Relações Internacionais (Idecri).
No período da tarde, das 14h às 16h30, haverá o debate Espaços oficiais de governança: qual o lugar das organizações e movimento da sociedade civil? Na mesa, estarão presentes Ana Patrícia Sampaio, do Centro de Ação Cultural (Centrac); Iara Pietricovsky, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc); e Embaixadora Glaucia Silveira Gauch, do Ministério das Relações Exteriores / Direitos Humanos e Temas Sociais.
A atividade que encerra o seminário será das 17h às 19h30, sobre a agenda de desenvolvimento pós-2015. A oficina “O mundo que queremos pós 2015” tem por objetivo compartilhar estratégias para uma consulta nacional participativa referente à campanha de mesmo nome, organizada por redes internacionais da sociedade civil. Estarão presentes Larissa Vieira Leite, do escritório das Nações Unidas no Brasil, e Tais Maldonado, representante da Secretaria Geral da Presidência da República.
Contexto
A realização de grandes encontros internacionais da sociedade civil tem mobilizado inúmeras organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Um exemplo foi a Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, realizada em 2012, que reuniu mais de vinte mil participantes de organizações e movimentos de defesa de direitos e atraiu um público de 300 mil pessoas durante nove dias. O Fórum Social Mundial, cuja próxima edição será na Tunísia, em março, é outro exemplo de encontro internacional da sociedade civil que tem marcado a agenda internacional na última década.
No entanto, apesar da intensa participação em eventos dessa natureza, seus impactos nem sempre são visíveis: em espaços oficiais, a sociedade civil é muitas vezes consultada, mas nem sempre vê o resultado dessas consultas expressos nas negociações oficiais. Os espaços autônomos, organizados e geridos pela sociedade civil nem sempre resultam em diálogo efetivo com setores governamentais e incidência nas políticas. Nesse sentido, o seminário terá por objetivo debater em que medida as organizações da sociedade civil e movimentos sociais influenciam na agenda de desenvolvimento internacional; quais os espaços de participação mais promissores e resultados identificáveis; quais estratégias têm maior efetividade e qual o limite do advocacy junto aos governos frente à atuação autônoma em fóruns internacionais, dentre outras questões.
Governança e Solidariedade Global: o lugar da sociedade civilAbertura: 25 de fevereiro, a partir das 19hDebates e oficina: 26 de fevereiro, a partir das 9hLocal: Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque – São Paulo – SPInscrições: acesse aqui o formulário eletrônico
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