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Maior festival de mulheres negras da América Latina promove ‘esquenta’ na Cidade Estrutural

Evento promove no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (25/7) inúmeras atividades culturais e roda de conversa em Brasília

Festival Latinidades, maior evento de mulheres negras da América Latina, promove nesta terça-feira (25/7) um ‘esquenta’ na Cidade Estrutural com uma extensa programação no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Fruto da parceria entre o Festival e o projeto Jovens Mulheres Negras Contra o Racismo e o Sexismo*, do qual a Ação Educativa faz parte, o Esquenta Latinidades levará apresentações artísticas, exposição, discotecagem, sarau, atividades infantis e roda de conversa sobre igualdade de gênero e raça às mulheres da Estrutural e adjacências.

A Ação Educativa estará presente integrando as atividades do Festival Latinidades ao longo de toda a semana. “Estamos animadas com a possibilidade desse encontro nacional. As trocas de experiências, rodas de conversas, são fundamentais nesse processo de articulação e incidência que começa a ser estruturado pelas jovens do afrohub de São Paulo. Tudo começa no dia 25, mas teremos uma ampla programação ao longo da semana e tudo será registrado pelas jovens numa cobertura colaborativa sensacional”, destaca Juliane Cintra, coordenadora de comunicação da Ação Educativa e articuladora do projeto.

O Festival Latinidades, que está completando 10 anos, começa na quinta-feira (27/7) com programação no Museu Nacional e Funarte e em outros pontos da capital. O tema deste ano é “Horizontes de liberdade: afrofuturismo nas asas da Sankofa”. O festival promoverá encontros que dão visibilidade à produção artística, cultural, política e intelectual de mulheres negras pelo mundo. Veja a programação completa aqui.

Sarau, Discotecagem, Roda de Conversa, Intervenções Artísticas, Espaço Infantil e muito mais…

As atividades do Esquenta começam às 15h e vão até às 19h no Coletivo da Cidade, organização que atende crianças e adolescentes e atua como importante espaço de convivência comunitária e capacitação profissional para os moradores da Estrutural.

A programação tem início na Estrutural com uma roda de conversa com mulheres que atuam na luta pela igualdade de gênero e raça: Dyarley Viana, assessora do Inesc; Joyce Fernandes, cantora, turbanista, professora de História e idealizadora da página Eu, Empregada DomésticaLúcia Xavier, coordenadora geral da ONG Criola; e Martinha do Coco, uma das vozes culturais mais fortes do DF e entorno – ela fará uma apresentação depois para os presentes.

O encontro conta ainda com a intervenção artística da Cia Bisquetes, companhia de teatro da Cidade Estrutural, a primeira de Brasília composta por gays, lésbicas e transexuais negras. Outro destaque  será o sarau “O futuro em nossas mãos” que contará com a presença de representantes do projeto Jovens Mulheres Negras de São Paulo, Recife, Brasília e Rio de Janeiro.

Confira abaixo a programação completa:

15h – Recepção, credenciamento, lista de presença
– Discotecagem com Selektha Joy
– Abertura da Exposição “A Cidade é feminina”.
– Espaço Erezinho

15h30 – Intervenção – Cia Bisquetes

15h40 – Papo Preto Periférico – “Conhecer o passado é fortalecer o presente e garantir o futuro”
– Dyarley Viana (Inesc)
– Joyce Fernandes / Preta Rara (Cantora, militante, turbanista e professora de História)
– Lúcia Xavier (Coordenadora Geral da ONG Criola)
– Martinha do Coco (Cantora)

17h20 – Discotecagem – Selektha Joy + Mc’s Helen Nzinga e Lidia Dallet

17h40 – Martinha do Coco

18h30 às 19h – Sarau – “O futuro em nossas mãos” – Hub das Pretas

Serviço:
Esquenta Latinidades – roda de conversa, sarau, apresentação artística, exposição e discotecagem
Local: Coletivo da Cidade – Estrutural –  Q: 3, Conj 11, Área Especial 2 Cidade Estrutural, DF
Horário: das 15 às 19 horas

*O projeto Jovens Mulheres Negras Contra o Racismo e o Sexismo é parte de uma iniciativa nacional intitulada “Mulheres negras fortalecidas na luta contra o racismo e o sexismo”, que começou a ser implementada em conjunto por Oxfam Brasil, Criola, Ação Educativa, FASE, IBASE, Inesc e Instituto Pólis (todas organizações do campo de defesa de direitos) no segundo semestre de 2016.

Com informações do Inesc.
Foto: Divulgação Latinidades Afrolatinas

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