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Núcleo educativo e atendimento ao público no CCJ é tema de formação; Jovens Monitores Culturais conheceram também experiência do CCSP

A gestora do CCJ Thayame Porto e Alexandre Araújo, do CCSP, estiveram presentes para refletir sobre o papel do educativo nas duas instituições

Na manhã da segunda-feira (19/01), os Jovens Monitores do CCJ – Centro Cultural da Juventude participaram de formação teórica que visou compreender as experiências do CCJ com seu setor educativo e com o atendimento ao público.

Para tratar deste tema, Thayame Porto, gestora do núcleo do educativo do CCJ, conduziu a atividade a partir do questionamento “Porque criar ambientes educativos em espaços não escolares?”.

Entre os temas tratados, os principais discussões giraram em torno da intergeracionalidade do educativo, pensando que tal núcleo é um espaço para todas as gerações, não apenas para as crianças; do reconhecimento institucional das potencialidades educativas; da mediação de conhecimento como metodologia e como empoderar os Jovens Monitores para esta mediação; da compreensão de todos os espaços como educativos por excelência, pois todos estabelecem interações e trocas.

Thayame apresentou aos jovens a ementa do educativo do CCJ – Centro Cultural da Juventude, trazendo as diretrizes e os objetivos do educativo no equipamento público. Logo depois, na finalização do encontro, os jovens pensaram propostas para o educativo de acordo com os espaços, a infraestrutura e os tipos de público.

Foram quatro propostas principais: ações educativas para área de convivência; ações educativas para as bibliotecas; ações educativas para a brinquedoteca; e ações educativas para a horta comunitária.

Para saber mais: Programas e Projetos do CCJ

A experiência do setor educativo e do atendimento ao público no CCSP

No período da tarde, Alexandre Araújo, do Núcleo de Ação Cultural e Educativa do Centro Cultural São Paulo (CCSP) esteve presente com o objetivo de trazer experiências acerca do setor educativo e de atendimento de um equipamento cultural como o CCSP.

Para debater a questão, os jovens assistiram alguns vídeos propostos por Alexandre, que em seguida abordou questões centrais do Programa Jovem Monitor Cultural: a experiência do Jovem Monitor para a vida; o que significa ser jovem; a construção de múltiplas identidades; a promoção do Art. 15 ( Decreto) – Divisão de Ação Cultural e Educativa; o desejo de se ter jovens no CCSP; o papel do CCJ como parceiro propositivo e não como “prestador de serviços” da programação; e os motivos pelos quais é importante preservar a memória de um equipamento público de cultura.

Ao final da exposição, os Jovens Monitores participaram de um bate-papo e fizeram diversos apontamentos ao gestor acerca do CCSP, tais como: fomento para um processo formativo com os funcionários, cujo mote surgiu a partir de uma experiência de um jovem que sofreu racismo dentro do equipamento; a presença de jovens dançarinos de rua como um modo de apropriação do espaço por parte da juventude; apropriação dos espaços pelo público negro com programações como o Terça Afro, iniciativa realizada no CCJ; e questões relacionadas à população de rua que frequenta o centro cultural.

Para Alexandre, “a teoria amplia o mundo”. Nesse sentido, a formação pôde ampliar a visão dos Jovens Monitores e oferecer duas experiências riquíssimas em lugares com públicos e abordagens distintas, mas que se complementam no âmbito da cultura e da educação.

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