O trabalho e as profissões, desde muito cedo, fazem parte do universo de questões que habitam o nosso imaginário. A pergunta “o que você vai ser quando crescer?” é muito comumente dirigida às crianças por parte dos adultos. Na juventude, para muitos, o mundo do trabalho e a escolha profissional se constituem desafios mais concretos. Como conciliar nossos desejos e expectativas com a vida real? Escolher uma profissão depende menos de um desejo/sonho do que de uma série de questões objetivas e materiais: chances de acesso ao ensino superior num contexto em que ainda é um nível de ensino para poucos, pressão dos pais para trabalhar, tempo disponível para os estudos, recursos para pagar formação, oportunidades de emprego disponíveis etc.
Quando já somos adultos – diferentemente do que o nosso imaginário e senso comum pode querer acreditar – não encontramo-nos estáveis e “garantidos” no mundo do trabalho. Até porque esse mundo do trabalho é instável. A ideia de ter uma “carreira” estável se sustenta para um número pequeno de pessoas. A maioria delas tem histórias de idas e vindas, de reviravoltas e de inconsistências e de busca permanente por um caminho que conciliem suas expectativas e suas necessidades de sustentar-se num mundo do trabalho.
Veja o vídeo aqui.
Fonte: Tô no Rumo