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Oficina de Pinhole oferece maneira econômica e alternativa de fotografia aos Jovens Monitores/as Culturais

A oficina contou com a confecção de pinholes, além de uma breve exposição sobre a história da fotografia

Leonardo da Lima, mais conhecido por Guma, é um fotógrafo que soube trabalhar sua linguagem criando relação com outras artes, explorando sempre os limites da fotografia e muitas vezes os extrapolando. Na oficina ministrada na segunda-feira (02/02), Guma ofereceu aos Jovens Monitores Culturais do CCJ – Centro Cultural da Juventude um panorama da história da fotografia para chegar ao tema principal da formação: a apresentação e a confecção da máquina pinhole.

A história da fotografia foi contada por Guma desde seus primórdios, em que os primeiros experimentos datam do século IV a.C, sendo que a primeira fotografia reconhecida como tal foi produzida em 1825 pelo francês Joseph Nicéphore. Os jovens puderam visualizar os avanços da tecnologia da fotografia desde o século IV a.C até a contemporaneidade e perceber que este processo milenar foi uma construção histórica de diversos teóricos e pesquisadores, que, com o tempo, puderam viabilizar câmeras tal qual conhecemos atualmente.

Apesar de toda a tecnologia desenvolvida, é comum que as câmeras, por serem instrumentos de alta tecnologia, não sejam tão acessíveis na prática, muito menos sustentáveis. É nesse sentido que a máquina de pinhole ganha adeptos, além do próprio processo artesanal da montagem da câmera, que é algo muito rico e “é a parte artística que eu mais gosto de fazer, amo o processo de construção de uma máquina pinhole”, conta Guma.

O que são fotografias pinhole? São imagens captadas por qualquer dispositivo que não se utiliza de lentes. Ou seja, pode-se fazer uma câmera pinhole com muitos materiais diferentes do dia a dia, tais como caixas de fósforos (material utilizado pela câmera pinhole desta oficina), latas, garrafas, entre outros. A câmara pinhole é um dispositivo que possui uma câmera escura e um pequeno orifício em um dos lados do equipamento, conseguindo, através dessa técnica, captar imagens que são registradas em um material potencializado pela luz.

Depois da apresentação da câmera, os jovens se dividiram e cada dupla elaborou seu próprio pinhole com a ajuda de Guma, que se dispôs no final da formação a ensinar o seu manuseio e tirou algumas fotos como demonstração para a turma. “Aprender sobre pinhole foi muito válido, até porque sendo um material de fácil acesso e um processo tão legal de construção deste equipamento, podemos ensinar ao público do CCJ, que com certeza se interessaria“ conclui umas das jovens monitoras do projeto.

Para saber mais sobre Pinhole:

http://www.pinhole.org/http://pinhole.net.br/

Para saber mais sobre Guma:

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