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Projeto Tô no Rumo prepara professores do ensino público para discutir com seus alunos a alunas o tema da escolha e formação profissional

O Projeto Tô no Rumo iniciou, desde o dia 28 de abril, mais um ciclo de formação, que tem por finalidade preparar cerca de 35 educadores do ensino público para um trabalho de orientação de jovens alunos/as em relação a escolha profissional, caminhos de continuidade dos estudos e inserção no mundo do trabalho.

A ideia é incentivar que professores de escolas públicas desenvolvam dentro de sala de aula um trabalho que promova reflexão e traga informações relativas a esses temas junto a jovens alunos e alunas do Ensino Médio regular e do Ensino Fundamental, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O Tô no Rumo chegou à região do ABC em 2013, por meio da parceria com a Prefeitura Municipal de Santo André e da Diretoria de Ensino da região, ligada a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. No ano passado oito escolas desenvolveram atividades junto aos seus alunos e alunas, após a formação de educadores. Em 2014 as parcerias serão reeditadas e o trabalho será estendido também para a subprefeitura de Sapopemba, na zona leste de São Paulo.

O curso de formação de educadores, gratuito, acontece em parceria com a Universidade Federal do ABC, no campus da cidade de Santo André e é reconhecido como extensão universitária, com diplomação e duração de 32 horas. O compromisso dos educadores e educadoras participantes é que realizem no segundo semestre experimentem realizar oficinas para jovens das suas unidades escolares.

“Em geral somente jovens que frequentam escolas privadas ou que podem pagar por serviços especializados é que contam com algum apoio no momento de definição da sua escolha profissional. A ausência de suporte por parte das escolas públicas torna ainda mais difícil essa etapa da vida, dado que o mercado de trabalho já é bastante desigual e injusto, sobretudo para alguns segmentos: jovens de baixa renda, jovens negros e jovens mulheres.” afirma Raquel Souza, assessora da área de juventude da Ação Educativa. “É preciso fazer o jovem refletir sobre a sua escolha, as suas estratégias de formação, além de entender melhor o origem dessas desigualdades, como o problema do acesso ao ensino superior, e nas políticas públicas que possibilitam maior equidade.”, completa Raquel.

 

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