O artigo “Juventudes negras, educação escolar e a lei 10.639” inaugura uma série de discussões propostas pelo Projeto SETA (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista) e Ação Educativa, intitulada “Educação Antirracista em diálogo”.
O texto assinado por Jéssika Tenório, Marcelle Matias, Paulo Vitor Cardoso, Vanessa Cândida Lourenço, quatro jovens negres, é contundente. Com o apoio de teorias importantes para trazer a historicidade das questões raciais, mas, sobretudo, com base em suas vivências como estudantes e ativistas, a escrita direta defende uma educação que seja capaz de encantar as juventudes negras, de escutar e dizer sim às identidades não hegemônicas, ouvindo narrativas e experiências de vida como foco e motor de um currículo significativo.
O artigo defende uma educação que atenda às alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ao tratar da obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana no sistema de ensino – importante conquista do movimento negro – e que diga não às práticas nefastas que sistematicamente vem cerceando o acesso e principalmente a permanência da população negra na escola – assim como estão fazendo as últimas reformas educacionais, em âmbito federal. Acesse o artigo 1 no final da página.
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