No período que sucedeu a destituição da presidenta Dilma Roussef (2016), a juventude brasileira teve os seus direitos negados a partir do enfraquecimento das políticas públicas e do esvaziamento de espaços participativos, intensamente construídos no início do século XXI. E, no turbilhão de retrocessos democráticos, novas orientações passaram a pautar as políticas públicas de juventude, num ambiente onde o debate público perdera o vigor.
No desafio atual de reconstruir o país, é preciso voltar a debater o sentido das políticas, recolocando a discussão sobre demandas e direitos da juventude, resgatando processos históricos e atualizando debates e propostas. É com o intuito de contribuir com esse processo de reconstrução que a Ação Educativa, em parceria com um grupo de pesquisadores e ativistas, dá início à publicação de uma série de artigos que, ao final, comporão um E-book intitulado Políticas públicas de juventude: reconstrução em pauta.
Neste primeiro número, André Sobrinho apresenta questões relacionadas ao importante tema da saúde e suas especificidades em relação à condição juvenil. Acesse o artigo 1 no final da página.