A Ação Educativa, em colaboração com pesquisadores e ativistas, apresenta o terceiro volume da série “Políticas Públicas de Juventude: Reconstrução em Pauta”.
O artigo de Helena Abramo mostra como a agenda da juventude se construiu sob o signo da promoção dos direitos, e aponta como o golpe de 2016 produziu uma inversão da perspectiva e a agenda das políticas de juventude passou a seguir as diretrizes definidas pelo Banco Mundial e pela OCDE, principalmente na temática do trabalho. Além disso, o texto mostra que o diagnóstico do desengajamento generalizado dos jovens pode ser questionado, oferecendo uma outra maneira de olhar os dados sobre a situação de atividade da juventude, onde se observa um quadro de intensas e extensas jornadas de trabalho precário (inclusive o invisível e não remunerado do âmbito doméstico), que demandam políticas públicas de proteção, cuidado e garantia de direitos, ao invés de campanhas de exortação ao engajamento e empreendedorismo dos jovens. Acesse o artigo 3 no final da página.