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Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf) 2004

Com foco nas habilidades matemáticas da população, o 4º Inaf – Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional constatou que 2% da população brasileira encontrava-se em situação de analfabetismo matemático, ou seja, não dominavam habilidades simples como ler o preço de produtos numa loja, anotar o número de um telefone que lhe foi ditado, contar dinheiro, calcular troco ou até mesmo consultar um calendário.

Apoio: Instituto Paulo Montenegro

O crescente aumento e a sofisticação das demandas de leitura e escrita na vida cotidiana têm-nos obrigado a ultrapassar o conceito de alfabetização restrito à aprendizagem inicial da leitura e da escrita, e ampliá-lo de forma a contemplar as preocupações com as condições, as oportunidades e as habilidades que as pessoas têm – ou precisam ter – para enfrentar essas diversas demandas.

Com essa perspectiva o Instituto Paulo Montenegro e a Ação Educativa divulgam os resultados do Inaf – 2004, que, a exemplo do que fizeram as três edições anteriores (INAF 2001, 2002 e 2003), oferece à sociedade brasileira informações atualizadas sobre as habilidades e as práticas de leitura e cálculo da nossa população jovem e adulta.

O objetivo da realização sistemática desses levantamentos nacionais sobre o alfabetismo de jovens e adultos, e da geração sempre atualizada dessas informações, é contribuir para que a sociedade possa compreender e dimensionar os problemas da Educação brasileira, de modo a fomentar o debate público e orientar a formulação, a implementação e a avaliação de políticas educacionais e propostas pedagógicas.

Neste ano de 2004, repetindo o que já ocorrera em 2002, o Inaf focalizou as habilidades matemáticas da população brasileira, demandadas na realização de tarefas cotidianas. Nos anos ímpares, como ocorreu em 2001 e 2003, e voltará a acontecer em 2005, o INAF contempla habilidades específicas de leitura e escrita.

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